A defesa de Castro, no entanto, afirma que a vitória “acachapante” do governador sobre o candidato de esquerda Freixo nas eleições de 2022 é a prova de que o esquema não existiu. Os advogados argumentam que os projetos da Ceperj, instituição envolvida no escândalo, foram suspensos logo após a primeira decisão judicial e, portanto, não houve impacto nas finanças públicas.
Outra argumentação da defesa é a presença de nomes da oposição entre os contratados, como o caso de familiares de Ricardo Lodi, ex-reitor da UERJ, que teriam sido beneficiados pelo suposto esquema. A investigação do Ministério Público também descobriu saques de dinheiro vivo na “boca do caixa”, totalizando R$ 248 milhões retirados em agências bancárias por integrantes do esquema.
Além de Castro, outras 12 pessoas são réus nesse processo, incluindo o atual vice-governador Thiago Pampolha e o deputado estadual Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio. As acusações de corrupção e desvio de verbas públicas têm causado grande repercussão na política fluminense, levantando questionamentos sobre a transparência e ética das autoridades envolvidas.
Com a promessa de esclarecer todos os fatos e punir os responsáveis, as investigações continuam em andamento, com a expectativa de que a justiça seja feita e os cidadãos possam ter confiança nas instituições do estado. A população aguarda por respostas e medidas concretas para combater a corrupção e garantir a integridade no governo.