Os efeitos dessas inundações podem ser vistos nos diversos bairros da cidade, como o Oriental, onde casas foram abandonadas às pressas devido à rápida subida das águas do rio Taquari. A prefeitura estima que cerca de 75% dos imóveis da cidade foram afetados, deixando ruas e residências vazias e semidestruídas.
Moradores como Marinez Costa, de 56 anos, estão enfrentando a difícil decisão de abandonar suas casas e recomeçar em outro local. A microempreendedora, que perdeu tudo após a última enchente, planeja transformar um de seus caminhões em um motorhome para poder se mudar constantemente e evitar os prejuízos causados pela força das águas.
Outros moradores, como Mara Teresa de Abreu e Adivasso Regig, ambos aposentados, não têm para onde ir e estão abrigados em uma garagem cedida por um vizinho. Com os preços dos aluguéis nas alturas após as enchentes, eles enfrentam incertezas quanto ao futuro e buscam uma solução para reconstruir suas vidas.
A funcionária de uma rede de lojas de vestuário, Marcela Pfeifer, relata a perda de tudo o que tinha após a enchente e a dificuldade de encontrar um lugar seguro para morar com sua família. Com um histórico de perdas devido a desastres naturais, a moradora busca um recomeço em meio à tragédia que enfrenta mais uma vez.
Diante dessa situação desoladora, os moradores de Estrela lutam para reconstruir suas vidas e encontrar um lar seguro para suas famílias. As autoridades locais precisam agir com urgência para prestar assistência às vítimas e garantir que a cidade esteja preparada para enfrentar futuras enchentes e minimizar os impactos desses desastres.
