Após receber um telefonema de Haddad, Pacheco revelou que o ministro está no Rio Grande do Sul, mas retornará a Brasília ainda nesta quarta-feira (15). Na quinta-feira (16) pela manhã, está marcada uma reunião entre Haddad e Pacheco para discutir os detalhes do acordo, que envolve não apenas as empresas, mas também a desoneração dos municípios.
O senador Efraim Filho, preocupado com o prazo limite para as empresas começarem a recolher os tributos previdenciários no próximo dia 20, alertou para um “limbo jurídico” provocado pela suspensão da desoneração da folha pelo STF. Ele ressaltou a importância da desoneração na manutenção dos empregos e sugeriu que o Senado possa realizar uma sessão extraordinária para votar o projeto de lei de sua autoria que aborda o tema.
Pacheco elogiou a iniciativa de Efraim Filho e destacou a colaboração de outros senadores, como Angelo Coronel e Otto Alencar, além do líder do governo, Jaques Wagner, na condução das discussões sobre a desoneração. O senador também mencionou que há um acordo com lideranças sobre o texto básico do projeto em questão, que propõe a manutenção da política de desoneração até 2024, seguida por uma reoneração gradual a partir de 2025.
Com expectativas positivas, Pacheco e os demais senadores envolvidos no processo buscam uma solução que beneficie tanto os setores econômicos afetados quanto os municípios impactados pela questão da desoneração da folha de pagamento.