Inflação em queda: consumidores ganham poder de compra e Federal Reserve cogita redução de taxas de juros.

Segundo a economista-chefe da consultoria High Frequency Economics, Rubeela Farooqi, as pressões sobre os preços continuam elevadas, porém estão avançando na direção correta. Essa afirmação é corroborada por um retrocesso na inflação, o que, para os consumidores, significa um restabelecimento do poder aquisitivo. Além disso, essa tendência descendente sustentável da inflação pode levar o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, a considerar a redução das taxas de juros.

Essa possível queda nos juros teria um impacto direto no crédito disponível para as famílias, tornando-o mais acessível. Com taxas mais baixas, as pessoas teriam mais facilidade para adquirir bens de grande porte, como imóveis e carros. No entanto, é importante ressaltar que os responsáveis do Fed buscam alcançar uma meta inflacionária de 2%, preferindo utilizar o índice PCE como referência.

Apesar do Rubeela Farooqi enxergar a queda da inflação como um passo na direção correta, o economista da Oxford Economics, Ryan Sweet, acredita que isso não garanta uma mudança em sua previsão de que o primeiro corte de juros do Fed ocorrerá em setembro, seguido de outro em dezembro. Essa postura indica uma certa cautela em relação às decisões futuras do banco central.

Portanto, a economia americana segue em um cenário de oscilação e adaptação, onde as pressões inflacionárias e a atuação do Fed são elementos chave a serem observados pelos analistas. A expectativa é de que a inflação continue em queda e que as políticas de juros acompanhem essa tendência.

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