Anteriormente, Biden havia manifestado sua recusa em participar dos debates presidenciais previstos para setembro, organizados por uma comissão apartidária tradicional. Em contrapartida, a campanha do democrata sugeriu que os meios de comunicação fossem responsáveis por organizar diretamente o encontro entre Trump e Biden, os possíveis candidatos de seus respectivos partidos nas eleições presidenciais de novembro.
Após a manifestação de Trump em seu site Truth Social, afirmando estar “pronto e disposto a debater” com Biden nos termos propostos, houve avanços nas negociações. Biden aceitou um convite da CNN para um debate no dia 27 de junho, desafiando Trump e reafirmando o compromisso com a realização do encontro. Em resposta, o ex-presidente também confirmou sua presença, afirmando à Fox News Digital: “Estarei lá”.
No entanto, mesmo com a aparente concordância em realizar os debates, os dois lados ainda apresentam diferenças significativas em relação a questões-chave como os parceiros de comunicação social, moderadores, localização e regras a serem seguidas. Esses pontos divergentes refletem as mesmas questões que levaram à criação da Comissão de Debates Presidenciais em 1987.
Uma das propostas de Biden que causa polêmica é a exclusão de candidatos independentes, como Robert F. Kennedy Jr. Essa medida, caso seja mantida, poderá gerar debates e discussões adicionais no processo eleitoral. A tão aguardada disputa entre Biden e Trump promete ser acirrada e repleta de expectativas, com a audiência ávida por acompanhar os embates entre os dois políticos.