A exploração de petróleo na foz do Amazonas tem gerado preocupações entre grupos ambientalistas, que temem os impactos à biodiversidade. No ano passado, o Ibama negou o pedido da Petrobras para realizar atividades de perfuração marítima no bloco FZA-M-59 e, até o momento, o órgão não respondeu ao pedido de reconsideração da empresa. Recentemente, o Ibama destacou que a nova solicitação não pode ser analisada sem os estudos relacionados aos impactos para os povos indígenas.
A posição da Petrobras já foi comunicada ao Ministério Público do Amapá e à Funai, e a empresa espera que a Advocacia-Geral da União intervenha junto ao Ibama para avaliar a situação de forma mais adequada. O tema foi abordado durante uma coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da Petrobras no primeiro trimestre de 2024, onde foi divulgada uma queda de 37,9% no lucro líquido em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Apesar do impacto da variação cambial, o diretor financeiro da Petrobras, Sérgio Caetano Leite, destacou o bom desempenho da empresa em comparação com três anos atrás. Ele ressaltou que, apesar de não atingir o resultado desejado, o lucro líquido da empresa no primeiro trimestre de 2024 foi significativamente superior ao do mesmo período em 2021. O fluxo de caixa operacional também apresentou um aumento positivo em relação ao ano anterior, indicando uma melhora na situação financeira da Petrobras apesar dos desafios enfrentados.