En sua casa, acompanhado de seus guarda-costas e da esposa, a ex-vice-presidente Lucía Topolansky, Mujica compartilhou detalhes sobre seu tratamento e sua visão de vida e política. Mesmo enfrentando um desafio de saúde, ele se mantém firme e determinado a lutar contra a doença.
Aos 88 anos, prestes a completar 89 ou 90, Mujica refletiu sobre a vida, a morte e os desafios que a esquerda enfrenta na América Latina. Ele expressou sua preocupação com a saúde mental dos jovens e com a crise de pensamento que a esquerda atravessa na região.
Além disso, o ex-presidente do Uruguai discutiu sobre a situação política em diversos países da América Latina, como Brasil, Argentina, Venezuela e México. Ele fez críticas ao governo de Maduro na Venezuela e refletiu sobre a influência da cultura consumista na ascensão de líderes populistas no mundo.
Mesmo diante da incerteza do futuro político na região, Mujica continua sendo uma referência para líderes, militantes e jovens de esquerda. Aos 88 anos, ele compartilha sua sabedoria e experiência, exercendo o papel de um conselheiro em uma sociedade moderna que muitas vezes negligencia a importância dos mais velhos.
Por fim, ao abordar o tema da morte, Mujica refletiu sobre a finitude da vida e a busca incessante pelo sentido da existência. Ele encara a morte como parte intrínseca da vida, que dá valor e significado à nossa jornada terrena. Mesmo diante das incertezas e dos desafios, Mujica se mantém sereno e determinado a continuar sua luta em prol da justiça e da igualdade.