Ataques em Gaza deixam pelo menos 21 mortos e Exército israelense pede evacuação de bairros em Rafah

Durante a noite, Gaza foi novamente palco de ataques com bombas que resultaram na trágica morte de pelo menos 21 pessoas. Os corpos das vítimas foram levados para o Hospital dos Mártires de Al Aqsa, localizado na cidade de Deir al Balah. Cobertos por um pano branco, os corpos foram colocados no pátio do centro médico, em uma cena que evidencia a brutalidade dos conflitos na região.

No sábado, o Exército israelense solicitou a evacuação de bairros adicionais em Rafah, enquanto testemunhas relatam a preparação dos moradores para deixar a área. As ordens de evacuação abrangem locais a oeste da região que já havia sido ordenada a retirada na segunda-feira, no leste de Gaza.

O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, utilizou as redes sociais para alertar sobre atividades terroristas do Hamas observadas recentemente nessas áreas. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforça a necessidade de lançar uma operação em Rafah, considerando que a região abriga os últimos redutos do Hamas.

De acordo com informações do Exército israelense, aproximadamente 300.000 palestinos deixaram os bairros do leste de Rafah desde o início das ordens de evacuação na segunda-feira. A situação na região é de extrema tensão, com a guerra eclodindo em 7 de outubro e deixando um rastro de destruição e morte, com 1.170 mortos e 250 pessoas capturadas, a maioria civis, no sul de Israel, de acordo com dados oficiais israelenses.

Os Estados Unidos têm acompanhado de perto os desdobramentos do conflito, expressando críticas sobre a violência e a situação humanitária na região. A intensificação dos ataques e a escalada da violência preocupam a comunidade internacional, que clama por um cessar-fogo e por soluções diplomáticas para o conflito em Gaza.

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