O movimento de Israel desencadeou uma série de eventos, incluindo o disparo de cinco foguetes pelo grupo Hamas contra a cidade de Beersheba, sendo que um deles foi interceptado e outro atingiu uma praça próxima. Além disso, sirenes de ataque aéreo foram acionadas na fronteira norte, próximo ao Líbano, com cerca de 20 mísseis disparados contra a região de Kiryat Shmona pelo Hezbollah.
Diante desse cenário de tensão, fontes do governo informaram que a expansão da ofensiva em Rafah foi planejada de forma a não ultrapassar a linha vermelha estabelecida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. No entanto, a ação pode ser interpretada como uma violação das diretrizes norte-americanas. Em paralelo, os EUA anunciaram a suspensão do envio de bombas poderosas para Israel e ameaçaram proibir a comercialização de mais armas ofensivas, agravando a crise nas relações entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e Biden.
A pressão sobre ambos os líderes é intensa: Biden enfrenta dificuldades para manter apoio entre eleitores muçulmanos, jovens e pró-israelenses, enquanto Netanyahu vê a reputação de Israel se deteriorar no cenário internacional, somando-se aos protestos internos que clamam por eleições antecipadas. E neste cenário de conflito em curso, com o 217º dia de guerra em Gaza marcando a véspera do 76º aniversário da Independência de Israel, as comemorações já foram canceladas, em meio a um clima de instabilidade e incerteza na região.






