Israelense destrói Carta da ONU em discurso polêmico e causa controvérsia internacional; Paquistão acusa arrogância, Rússia defende palestinos e critica EUA.

O discurso do líder israelense na Assembleia Geral das Nações Unidas ficará marcado na história da entidade. Ao final de sua fala, ele protagonizou uma cena polêmica ao utilizar uma máquina de picar papéis para destruir a Carta da ONU diante de todas as delegações presentes. Com estas ações, ele enviou uma mensagem clara e impactante, declarando que aquele ato era o reflexo de todos os presentes na sala.

Logo em seguida, o Paquistão se pronunciou acusando o líder israelense de arrogância e exigindo uma resposta para os insultos proferidos. Por outro lado, o governo russo se posicionou a favor da resolução que reconhecia a qualificação do Estado da Palestina para ser membro da ONU, destacando a importância desta adesão para a proteção da existência do estado palestino. Contudo, os russos também apontaram os Estados Unidos como o principal obstáculo neste processo.

A comunidade internacional, por meio do novo texto, determinou que o Estado da Palestina possui as qualificações necessárias para tornar-se membro das Nações Unidas e recomendou que o Conselho de Segurança reconsidere favoravelmente esta questão. Além disso, decidiu adotar modalidades especiais para a participação do Estado da Palestina nas sessões e no trabalho da Assembleia Geral e conferências internacionais.

A resolução também solicitou ao Conselho Econômico e Social, assim como a outras entidades relevantes dentro do sistema da ONU, que apliquem as modalidades estabelecidas no documento. Com essas decisões tomadas, a comunidade internacional segue acompanhando de perto o desdobramento desta questão política delicada e de grande importância para a região do Oriente Médio.

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