Essa redução no lucro foi atribuída pela empresa a alguns fatores, como a menor dedutibilidade fiscal do JCP e das subvenções governamentais relacionadas aos impostos sobre vendas no Brasil, bem como ao impacto da desvalorização cambial na Argentina. No entanto, esses efeitos foram parcialmente compensados pela melhoria do resultado financeiro líquido e pelo crescimento do Ebitda ajustado.
O Ebitda ajustado da Ambev alcançou R$ 6,534 bilhões, o que representa um aumento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre de 2023 e de 12,4% em termos orgânicos. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas operações na América Central e Caribe, no Brasil e na América Latina Sul.
No que diz respeito à receita líquida, a empresa reportou um total de R$ 20,276 bilhões, uma queda de 1,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, mas um avanço de 4,5% em termos orgânicos. Esse desempenho foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida por hectolitro em diversas unidades de negócios, com destaque para o mercado brasileiro.
O resultado financeiro líquido da Ambev nos primeiros três meses de 2024 foi negativo em R$ 405,9 milhões, porém apresentou uma melhora significativa em relação ao mesmo período de 2023. A empresa segue atenta às condições do mercado e busca estratégias para manter seu crescimento e rentabilidade nos próximos trimestres.