Além disso, um mapeamento de áreas de risco está sendo elaborado, para identificar as regiões mais propensas a alagamentos e deslizamentos de terra. Para mitigar os impactos das chuvas, está sendo realizado um gasto de R$ 200 milhões em drenagem, visando evitar o acúmulo de água nas vias e permitir seu escoamento de forma mais eficiente.
Outra ação importante é a reforma de casas de bombas, que estão sendo realizadas ao custo de R$ 20 milhões. Essas estruturas desempenham um papel fundamental no controle do volume de água nos rios e, portanto, na prevenção de enchentes.
Além disso, a Defesa Civil está sendo reforçada, com a compra de botes e a contratação de 35 novos servidores. Essa medida visa garantir uma resposta mais rápida e eficiente em situações de emergência, como enchentes e deslizamentos.
O Secretário de Comunicação de Porto Alegre ressaltou que todas essas ações fazem parte de uma política transversal de prevenção às enchentes na cidade. Ele reconheceu que o item do orçamento referente à “Melhoria no sistema contra cheias” não recebeu verbas, mas destacou que a prioridade é garantir a segurança da população.
É importante ressaltar que, apesar das fortes chuvas e das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, Porto Alegre não registrou nenhuma morte decorrente desses eventos. No estado, no entanto, foram contabilizadas 90 mortes, 132 desaparecidos e quatro óbitos em investigação, evidenciando a importância das ações de prevenção realizadas na capital.