Lula critica fake news sobre enchentes no RS e ataca Bolsonaro por jet ski durante tragédia ambiental no Sul.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), se pronunciou nesta terça-feira (7) em relação à disseminação de fake news sobre as ações do governo federal e de outras entidades diante das inundações no Rio Grande do Sul. Em meio à tragédia que assola o Sul do país, Lula aproveitou para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro, lembrando quando este estava passeando de jet ski durante as enchentes na Bahia em 2022.

Durante uma entrevista concedida a um grupo de sete rádios, Lula ressaltou a importância de combater as notícias falsas que desvalorizam o trabalho das pessoas envolvidas no enfrentamento às consequências das chuvas no Rio Grande do Sul. Ele enfatizou a necessidade de se divulgar informações verdadeiras e se solidarizar com as vítimas da tragédia.

O presidente participou de uma edição especial do programa “Bom dia, ministro”, intitulada “Bom dia, presidente”, onde teve a oportunidade de apresentar as ações do governo para lidar com a situação de calamidade no estado gaúcho. Vale ressaltar que essa iniciativa não substitui a live “Café com o presidente”, que foi suspensa devido à baixa audiência.

O Rio Grande do Sul enfrenta fortes chuvas há dias, resultando em 90 mortes, com a possibilidade de mais vítimas fatais devido aos 132 desaparecidos e 361 feridos. Muitas cidades, incluindo a capital Porto Alegre, estão sob água, com milhares de desabrigados e desalojados. A Defesa Civil aponta que 388 municípios gaúchos foram afetados pelas enchentes.

Lula enviou ao Congresso um projeto de decreto legislativo para reconhecer o estado de calamidade pública em parte do território nacional, visando agilizar a liberação de verbas e apoio ao Rio Grande do Sul. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado, o que permitirá a destinação de recursos e auxílio emergencial ao governo gaúcho.

Com a aprovação desse decreto, será possível descontar os gastos com assistência e recuperação do estado da meta fiscal do governo federal, além de viabilizar eventuais renúncias de receitas em apoio ao Rio Grande do Sul. Essa medida busca garantir suporte e assistência necessários para a reconstrução das regiões afetadas pela tragédia climática.

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