Trabalho escravo doméstico persiste mesmo após 11 anos da PEC das Domésticas: Senado debate soluções no Estatuto do Trabalho.

Há 11 anos, com a vigência da PEC das Domésticas, a questão do trabalho escravo em residências ainda é um problema persistente e alarmante. Mesmo com a legislação em vigor, denúncias e flagrantes continuam a surgir, evidenciando a urgência de medidas mais eficazes para combater essa prática desumana. Diante desse cenário preocupante, a Comissão de Direitos Humanos (CDH) se reuniu nesta segunda-feira (6) para debater sobre como o Estatuto do Trabalho, em fase de elaboração no Senado, pode contribuir para enfrentar esse grave problema.

Durante a reunião, diversos especialistas e representantes de organizações de direitos humanos destacaram a necessidade de aprimorar a legislação trabalhista para proteger os trabalhadores domésticos contra a exploração e o abuso. É fundamental garantir que esses profissionais tenham seus direitos assegurados, como jornada de trabalho digna, remuneração justa e condições de trabalho adequadas.

Além disso, foi ressaltada a importância da fiscalização efetiva e do fortalecimento dos mecanismos de denúncia para coibir práticas de trabalho escravo nas residências. É fundamental que o Estado atue de forma enérgica para punir os infratores e proteger as vítimas desse tipo de exploração desumana.

Nesse sentido, o Estatuto do Trabalho surge como uma oportunidade única para promover mudanças significativas e garantir a proteção dos trabalhadores domésticos. É preciso que a legislação seja elaborada de forma a contemplar medidas específicas para combater o trabalho escravo, assegurando a dignidade e os direitos fundamentais desses profissionais.

Em suma, é imperativo que a sociedade e as autoridades estejam atentas e engajadas na luta contra o trabalho escravo nas residências. Somente com a união de esforços e a adoção de medidas eficazes será possível erradicar essa prática abominável e garantir um ambiente de trabalho mais justo e humano para todos.

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