Segundo Fernando, a sensação de velocidade dentro do carro não corresponde à realidade dos 156 km/h que a perícia indicou momentos antes do acidente. Ele sugeriu a realização de uma segunda perícia para confirmar essa informação. Além disso, o empresário explicou que foi liberado pelos policiais após sua mãe pedir para levá-lo ao hospital, mas ele acabou desmaiando em casa devido ao ocorrido.
No entanto, a situação de Fernando se complicou com o decreto de sua prisão preventiva pela Justiça de São Paulo, após a solicitação do Ministério Público. O empresário não foi localizado em sua residência e agora é considerado foragido. Seu advogado deve se apresentar na segunda-feira para tratar do caso com as autoridades.
O juiz responsável pelo processo negou anteriormente o pedido de prisão preventiva, alegando falta de fundamentos concretos por parte da Promotoria. No entanto, um novo recurso foi aceito, levando à decretação da prisão de Fernando. O Ministério Público aponta que ele ingeriu álcool antes de dirigir no dia do acidente e influenciou testemunhas a dar informações falsas.
O caso ganhou destaque na mídia devido à gravidade do acidente e às circunstâncias controversas envolvendo o empresário e sua conduta. A polêmica em torno do tratamento recebido por Fernando, a velocidade excessiva do veículo e a possível influência do álcool na ocasião do acidente são aspectos que têm gerado debate e indignação na opinião pública. A busca por justiça e a apuração dos fatos continuam a ser acompanhadas de perto pela sociedade e pelas autoridades.