Segundo Zaher Ahmad Babar, porta-voz dos serviços meteorológicos do país, essa redução na temperatura pode ser explicada pela influência da mudança climática nas tendências meteorológicas. Ele ressalta a importância desse fator para as variações climáticas cada vez mais imprevisíveis na região.
Apesar de o Paquistão afirmar ser responsável por menos de 1% das emissões globais de gases de efeito estufa, o país está cada vez mais sujeito a fenômenos meteorológicos extremos, como as monções destrutivas que geralmente ocorrem no início de julho. Em abril deste ano, a província de Khyber Pakhtunkhwa, no noroeste do país, registrou o número mais alto de mortes por causa desses fenômenos, com 84 mortes, incluindo 38 crianças, e 3.500 casas danificadas.
Esses eventos extremos ressaltam a urgência de medidas para lidar com as mudanças climáticas e proteger as populações vulneráveis. O aumento da frequência e intensidade desses fenômenos meteorológicos extremos coloca em evidência a necessidade de ações tanto a nível local quanto global para minimizar os impactos das mudanças climáticas. A situação no Paquistão serve como um alerta para a importância de se buscar soluções sustentáveis para garantir a segurança e o bem-estar das populações em todo o mundo.