Com um orçamento de R$ 3 bilhões para administrar nos próximos quatro anos, o novo prefeito precisará enfrentar grandes desafios. Um dos pontos críticos será a folha de pagamento, que está em torno de R$ 20 milhões por mês atualmente e deve aumentar com décimo terceiro, férias e reajustes ao longo do mandato, podendo chegar a R$ 25 milhões por mês. Cortar privilégios e cargos comissionados pode ser uma alternativa para garantir recursos para investimentos em infraestrutura.
A segurança pública também se tornou um tema central na campanha eleitoral, com a cidade vivendo um clima de violência, assassinatos e falta de efetivo policial. A Guarda Civil Municipal conta com apenas 30 guardas desarmados e viaturas improvisadas, enquanto a Polícia Civil e Militar enfrentam desafios semelhantes. A população sente a insegurança do dia a dia, refletida no grande número de sistemas de segurança nas residências, como cercas elétricas e câmeras.
A saúde é outro ponto crítico que o novo prefeito terá que lidar, com falta de medicamentos, exames, consultas e infraestrutura adequada. A gestão da saúde municipal precisa de uma atuação eficaz e sensível às necessidades da população, garantindo acesso aos serviços e atendimento de qualidade.
Além disso, o cenário político da próxima gestão será marcado por uma Câmara Municipal dividida, com onze vereadores de onze partidos diferentes. A capacidade do novo prefeito de unir esses diferentes grupos e conquistar o apoio da casa legislativa será fundamental para o sucesso de sua gestão.
Diante desses desafios e cenários complexos, os eleitores terão que avaliar criteriosamente os candidatos e suas propostas para decidir quem está mais preparado para enfrentar os problemas e administrar a cidade com eficiência.
