Os temporais que atingiram a região provocaram dezenas de mortes e deixaram um rastro de destruição, afetando aproximadamente um em cada três municípios. Diante do cenário de caos, o governador Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública, com prazo de 180 dias, considerando as enchentes como desastres de nível 3, caracterizados por danos e prejuízos elevados.
Com a queda de barreiras e a destruição de estradas, diversas comunidades ficaram isoladas e incomunicáveis, gerando preocupação entre os familiares dos moradores de cidades como Relvado, Encantado e Caxias do Sul, que relatam a dificuldade em estabelecer contato com seus entes queridos. Além disso, muitos municípios estão enfrentando problemas de falta de água e luz.
Diante do cenário de calamidade, as aulas nas escolas estaduais e na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foram suspensas. A UFSM informou que as atividades acadêmicas estarão paralisadas do dia 6 ao dia 10 de maio, devido aos estragos causados pelas fortes chuvas. O rompimento da fibra ótica externa comprometeu o funcionamento do sistema de internet e portais da universidade, justificando a decisão tomada pela gestão.
A situação no Rio Grande do Sul é de extrema gravidade, e medidas estão sendo tomadas para amenizar os impactos causados pelas fortes chuvas e enchentes que assolaram o estado. A solidariedade e apoio à população afetada são essenciais nesse momento de superação e reconstrução.