Adriane Galisteu: o direito à própria história e a luta contra as violências e distorções da mídia

No dia em que se lembra da morte de Ayrton Senna, a apresentadora Adriane Galisteu é constantemente alvo de violências e tentativas de apagar sua história. Anualmente, a imprensa é inundada por reportagens que questionam a relação entre Galisteu e o piloto, levantando dúvidas sobre se eles foram namorados e a importância dela na vida dele. Fotos do casal na internet e relatos de amigos confirmam o romance, mas Senna já não está mais aqui para confirmar tais detalhes. No entanto, cada pessoa guarda suas próprias lembranças e sentimentos sobre amores passados.

Apagar Adriane Galisteu da vida de Senna em documentários, livros e homenagens é distorcer e prejudicar a biografia do piloto, pois falha em capturar sua autenticidade e complexidade. O que tem sido feito com Galisteu é uma forma de abuso psicológico, uma tentativa de controlar e manipular sua memória e percepção de si mesma. Negar ou diminuir a importância de sua relação com Senna é um tipo de gaslighting, que busca diminuir a validade de suas experiências.

A história está repleta de mulheres que tiveram suas memórias e autoestima destruídas, sendo reduzidas a papéis secundários. Muitas dessas mulheres acabaram sucumbindo a doenças mentais ou até mesmo ao suicídio. É importante que Galisteu não permita que isso aconteça com ela, que não se deixe diminuir ou influenciar pela tentativa de apagar sua história. Cada pessoa tem suas próprias lembranças e sentimentos sobre suas relações passadas, e ninguém tem o direito de recontar a vida que cada um escreveu. Galisteu precisa manter sua autenticidade e resistir a qualquer tentativa de manipulá-la.

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