O ex-presidente Trump, que já se vangloriou de ter influenciado a decisão da Suprema Corte em acabar com o direito ao aborto em âmbito federal em junho de 2022, foi apontado como o protagonista por trás dessa legislação. Durante o seu mandato, Trump conseguiu inclinar a balança da Suprema Corte para o campo conservador ao nomear três juízes, o que possibilitou a tomada de decisões mais alinhadas com essa ideologia.
Com a decisão da Suprema Corte de transferir a questão do aborto para as esferas estaduais, estados como a Flórida têm adotado medidas mais rígidas em relação a esse tema. A nova lei recebeu críticas de ativistas pró-direitos reprodutivos e defensores da saúde da mulher, que a consideram um retrocesso e uma violação dos direitos das mulheres.
Essa controvérsia em torno do direito ao aborto evidencia a polarização política e social que permeia os Estados Unidos, com diferentes visões e interesses em jogo. O debate sobre a legalidade e os limites dessa prática continuará a gerar discussões e conflitos no país, à medida que estados adotam posições mais conservadoras ou progressistas em relação ao tema.