Para Hans Kribbe, do Brussels Institute for Geopolitics (BIG), a ampliação da UE em 2004 e a adesão posterior da Bulgária, Romênia e Croácia eram inevitáveis diante das convulsões históricas e do colapso do Bloco de Leste. A Comissão Europeia tem desempenhado um papel entusiasmado na ampliação, mas é preciso aprender lições do passado, tornando a UE mais receptiva e simplificando seus processos.
As próximas ampliações estão próximas, com seis países dos Bálcãs Ocidentais e candidatos como Ucrânia, Moldávia e Geórgia. A adesão da Ucrânia representaria um grande desafio para a UE, tanto em termos de população quanto de necessidade de reorganização do orçamento. É importante, segundo Kribbe, manter o otimismo e sonhar com a expansão da UE, mesmo diante de desafios como a Turquia, que parece distante dos valores europeus.
Portanto, mesmo com as adversidades e desafios à frente, a UE continua a se expandir e a acolher novos membros, mantendo-se firme em seus princípios e ideais de solidariedade e cooperação entre os países membros. O futuro da União Europeia está vinculado à capacidade de adaptação e evolução constante para enfrentar os novos desafios que se apresentam à medida que a comunidade se expande e se fortalece.