Fuga espetacular: Deibson e Rogério, líderes do Comando Vermelho, fogem de presídio em Mossoró e são capturados a 1.600km de distância

Na madrugada de quarta-feira de cinzas (14 de fevereiro), dois detentos de alta periculosidade fugiram do presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Deibson, conhecido como Tatu, cumpria pena de 81 anos de prisão, enquanto Rogério, apelidado de Martelo, tinha sido condenado a 74 anos. Ambos eram figuras proeminentes no mundo do crime, acumulando dezenas de processos por tráfico de drogas, organização criminosa, roubo por assalto a mão armada, homicídio qualificado, roubo e violência doméstica.

A fuga dos criminosos chamou atenção para as falhas nos protocolos de segurança da unidade prisional. Segundo o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, os presos conseguiram escapar aproveitando-se de uma obra de manutenção que estava ocorrendo no presídio. As ferramentas utilizadas na reforma não estavam trancadas, o que possibilitou que Deibson e Rogério abrissem um buraco na parede de suas celas e saíssem pelo telhado da penitenciária.

Além disso, as condições da construção do presídio também foram criticadas, já que a saída pelo teto foi facilitada devido ao fato de o prédio ser de alvenaria e não de concreto. Câmeras de segurança e luzes estavam funcionando de forma inadequada, o que dificultou a vigilância e contribuiu para a fuga dos detentos.

Os criminosos foram encontrados a 1.600 km de distância de Mossoró, na cidade de Marabá, no Pará. Eles estavam acompanhados de outros quatro homens e se dirigiam para Belém, a capital paraense, quando foram capturados pela Polícia Federal. Rogério e Deibson integram a facção criminosa Comando Vermelho do Acre e estavam em veículos diferentes, sendo escoltados por seus comparsas. A ação das autoridades foi fundamental para recapturar esses perigosos fugitivos e impedir que causassem mais danos à sociedade.

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