Essa recomendação tem gerado intensos debates e discussões, uma vez que a mudança de categoria implica em punições menos severas para os usuários, de acordo com a legislação federal. A proposta agora segue para avaliação do Gabinete de Administração e Orçamento da Casa Branca, onde passará por revisões e possíveis ajustes antes de ser oficialmente implementada. Além disso, ainda está previsto um período de comentários públicos e um processo regulatório antes que a reclassificação seja efetivamente concretizada.
O presidente Joe Biden, do Partido Democrata, que está concorrendo à reeleição este ano, prometeu durante sua campanha revisar a classificação do cannabis, atendendo a uma demanda de membros de sua base política mais à esquerda. A mudança proposta colocaria o cannabis em uma categoria semelhante à de medicamentos como Tylenol, com codeína e cetamina, o que gerou reações variadas entre defensores e críticos da legalização da maconha.
Essa reclassificação também levanta questões sobre as diferenças entre as leis estaduais e federais em relação ao uso e comercialização do cannabis, já que diversos estados americanos legalizaram a maconha para uso medicinal ou recreativo, enquanto a legislação federal ainda a enquadra como uma substância controlada. A possível mudança de categoria do cannabis reflete um movimento em direção a políticas mais flexíveis em relação à droga, que tem sido alvo de intenso debate e controvérsia nos Estados Unidos.