Segundo informações obtidas, os municípios precisam se inscrever junto aos governos estaduais, que então encaminhariam a lista ao governo federal. No entanto, a recusa do governo de São Paulo em participar do programa gerou revolta em diversas prefeituras do estado. Cerca de 94 municípios paulistas enviaram seus projetos para participar, mas a falta de adesão do governo estadual foi um obstáculo.
A justificativa dada foi de que o governo federal destinaria aproximadamente R$ 2 milhões para a construção de cada CEU, porém, de acordo com os cálculos da administração estadual, esses centros não poderiam ser construídos com menos de R$ 5 milhões. Além disso, o governo afirmou não ter recursos previstos para esses investimentos.
O prazo para inscrição no Novo PAC se encerra nesta terça-feira (30), e uma ação popular assinada por parlamentares do PSOL, como os vereadores Celso Giannazi e deputados Carlos Giannazi e Luciene Cavalcante, foi movida para tentar reverter essa decisão. Eles argumentam que o projeto poderia ser adaptado para se encaixar no valor estipulado e que a gestão Tarcísio deveria ter feito uma articulação mais efetiva para viabilizar esses recursos.
Por outro lado, o Governo de São Paulo defende sua posição, afirmando que optou por investir em outras iniciativas culturais já existentes no estado. A polêmica em torno desse impasse continua gerando discussões e questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos e o incentivo à cultura no estado de São Paulo.
