O embate ganhou ainda mais destaque com a reação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Conhecido por seu estilo mais conciliador em comparação ao colega da Câmara, Arthur Lira, Pacheco não poupou críticas ao governo. Em uma atitude considerada surpreendente, classificou a ação como uma “tentativa de terceiro turno” e convocou uma coletiva de imprensa para expor seus argumentos contrários à medida proposta.
Em nota, Pacheco também rebateu declarações de Haddad, afirmando que é importante manter a responsabilidade fiscal, mas que o Parlamento não pode ser submisso às vontades do Executivo. A postura firme do presidente do Senado gerou especulações sobre uma possível revanche, mas aliados garantem que ele está aberto ao diálogo com os ministros e até mesmo com o presidente Lula.
A expectativa agora gira em torno de um possível encontro entre Pacheco e Lula ou Haddad. Apesar de ainda não haver uma data definida, a possibilidade de uma conversa entre as partes sinaliza para um cenário de busca por soluções e entendimento. O desfecho desse embate político certamente terá reflexos não apenas no setor econômico, mas também na dinâmica das relações entre os poderes Executivo e Legislativo. A sociedade aguarda por desdobramentos que possam impactar o futuro do país.