Protestos pró-Palestina se intensificam em universidades dos EUA, com centenas de prisões e estudantes prometendo resistir até demandas atendidas.

Os protestos pró-palestinos nas universidades dos Estados Unidos continuam ganhando força e se espalhando de costa a costa, com a polícia reprimindo manifestantes e efetuando prisões. Os estudantes estão determinados a permanecer acampados até que suas demandas sejam atendidas, sendo as principais a exigência de um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas, a interrupção de investimentos em empresas israelenses ligadas às Forças Armadas do país e o fim da assistência militar dos EUA a Israel.

O movimento de protesto começou com a prisão em massa de mais de 100 pessoas no campus da Universidade de Columbia, há mais de uma semana, e desde então se espalhou para outras instituições de ensino superior nos EUA. Embora o campus de Columbia tenha permanecido pacífico no último sábado, com nenhum relato de prisões por tumultos durante a noite, em outros locais a repressão policial continuou.

Na Universidade do Sul da Califórnia (USC), por exemplo, houve uma presença policial intensa e mais de 200 pessoas foram detidas em diferentes pontos, incluindo 80 estudantes na Universidade de Washington, em St. Louis, no sábado passado. Entre os detidos na Universidade de Washington estava a candidata presidencial Jill Stein, do Partido Verde, que criticou a ação da polícia.

A situação se manteve tensa neste domingo, com manifestações planejadas na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, envolvendo grupos que apoiam e se opõem aos acampamentos pró-Palestina. Enquanto o Centro Harriet Tubman para Justiça Social expressou apoio aos estudantes que protestam, o grupo Stand With Us organizou um ato de “Apoio aos Estudantes Judeus” para combater o ódio e o antissemitismo.

A repercussão dos protestos pró-palestinos nas universidades norte-americanas continua a ganhar destaque, com manifestações pacíficas sendo interrompidas por ações policiais e prisões. A mobilização estudantil em busca de justiça e solidariedade com o povo palestino promete continuar, enquanto as autoridades buscam conter os protestos e garantir a ordem nos campi universitários.

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