Além disso, a empresa realizará o repasse de R$ 14,19 bilhões correspondentes a compromissos assumidos anteriormente, levando em conta o lucro de 2023 e a fórmula prevista em sua Política de Remuneração aos Acionistas. Com todas as atualizações, os valores totais somam atualmente R$ 2,8949567 por ação, com cada parcela equivalendo a R$ 1,44747835.
A decisão foi aprovada durante a assembleia geral ordinária realizada no dia 25 de abril. Até o momento, a Petrobras já havia pago R$ 58,21 bilhões em remuneração aos acionistas, e com os novos repasses, o total chegará a R$ 94,35 bilhões.
O impasse em relação ao pagamento dos dividendos extraordinários teve início em março, quando o Conselho de Administração da Petrobras decidiu reter os R$ 43,9 bilhões previstos, devido à previsão de novos investimentos. A diretoria havia sugerido distribuir metade desse valor, porém o Conselho optou por adiar a decisão.
A discussão interna foi retomada em uma reunião do Conselho de Administração realizada em 19 de abril. Com o aumento do preço do barril de petróleo e a melhoria na capacidade de financiamento dos projetos da empresa, o Conselho aprovou o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários.
O calendário de pagamento prevê a distribuição da primeira parcela em 20 de maio para acionistas na B3 e em 28 de maio para detentores de ADRs. A segunda parcela está agendada para 20 de junho na B3 e 27 de junho para os acionistas com ADRs. A decisão foi tomada após uma análise detalhada da situação financeira da empresa e das perspectivas de mercado.