Além do reajuste no auxílio-alimentação, outros benefícios também terão aumento. O auxílio-saúde que atualmente é de R$ 144,38, será reajustado para cerca de R$ 215, enquanto o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90.
Essas mudanças implicarão em um aumento significativo na renda de mais de 200 mil servidores ativos que recebem até R$ 9 mil mensais. Os servidores com os salários mais baixos e que recebem os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão um incremento de até 23% na remuneração total.
Segundo o secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, José Lopez Feijóo, o reajuste dos benefícios é uma forma de iniciar um processo de recuperação dos salários, que ficaram congelados por um longo período. Ele destaca que o governo já havia concedido um aumento salarial linear para todos os servidores públicos federais em 2023.
Apesar de considerar o reajuste dos benefícios positivo, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) afirma que continuará reivindicando aumentos salariais entre 7% e 10% ainda para este ano. A entidade, que representa 80% dos servidores do Executivo Federal, acredita que é fundamental recuperar o poder de compra do funcionalismo público, especialmente depois do período de congelamento de salários no governo anterior.