O vice-procurador da República, Alexandre Espinosa, opinou que o STF não deve revisar a decisão da Justiça Eleitoral, afirmando que isso envolveria reconstruir fatos relevantes, o que não cabe à instância extraordinária. Além disso, a PGR também se manifestou sobre o pedido da defesa de Bolsonaro para considerar o ministro Cristiano Zanin, relator do caso, impedido de analisar o processo. A PGR concluiu que as alegações de impedimento do ministro foram genéricas e subjetivas, não sendo suficientes para configurar o impedimento.
Com a decisão do TSE, Bolsonaro está impedido de concorrer às eleições até 2030. Além dessa condenação, o ex-presidente também enfrenta uma outra condenação pelo uso eleitoral das comemorações do 7 de setembro de 2022. O cenário político do país continua sendo impactado por essas decisões judiciais, que têm gerado debates acalorados entre apoiadores e críticos do ex-presidente. A inelegibilidade de Bolsonaro é um tema que tende a permanecer em destaque nas discussões sobre o futuro político do Brasil.