O discurso mais aguardado da noite foi justamente o de Orbán, que convocou a plateia a vencer as próximas eleições em todo o mundo. O evento teve como pano de fundo as eleições para o Parlamento Europeu, previstas para junho, onde partidos de extrema direita têm ganhado destaque em vários países. Além disso, a possibilidade de reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos também foi discutida.
Orbán fez questão de ressaltar a importância destas votações em um momento de mudanças geopolíticas significativas. Para ele, o movimento ultraconservador tem como missão acabar com o que chama de “era desonrosa” que o Ocidente tem vivido. Sua proposta é a criação de uma “ordem mundial de soberania” e uma “era mundial da soberania”, baseada no interesse nacional como prioridade máxima.
O líder político defende que os políticos eleitos devem substituir as organizações não-governamentais (NGOs) e os intelectuais considerados suspeitos. Ele acredita que essa abordagem vai fazer o Ocidente “grande novamente” e impedir que os liberais causem caos e atentem contra as famílias e as nações.
Em resumo, o evento se destacou por discursos inflamados e propostas controversas, que refletem a ascensão de movimentos ultraconservadores em diversas partes do mundo. As próximas eleições, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, prometem ser decisivas para definir os rumos geopolíticos globais.