Israel exuma corpos e enterra em valas comuns na Faixa de Gaza: ONU exige investigação internacional sobre denúncias de violações.

Na última semana, a Defesa Civil da Faixa de Gaza denunciou que as forças israelenses haviam exumado e enterrado cerca de 340 cadáveres em valas comuns no hospital Nasser, no sul do território palestino. Segundo relatos, alguns corpos estavam com as mãos amarradas nas costas, levantando sérias preocupações sobre possíveis violações dos direitos humanos.

As imagens chocantes de valas comuns foram divulgadas, gerando indignação e pedidos de investigação por parte da comunidade internacional. A ONU foi uma das entidades que exigiu uma apuração imediata e independente sobre o caso, destacando a gravidade das denúncias.

Em meio a essas acusações, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, afirmou que as imagens são perturbadoras, mas ressaltou que não poderia confirmar a autenticidade das mesmas. A questão levanta debates sobre a necessidade de investigações transparentes e responsabilização dos envolvidos.

Os hospitais de Gaza, que já foram alvos frequentes de operações militares israelenses, são vistos como possíveis bases do movimento islamista Hamas. Essa situação de vulnerabilidade coloca em risco não apenas os pacientes e profissionais de saúde, mas também a dignidade e o respeito aos direitos humanos.

O conflito na região teve início em outubro, com uma incursão de militantes islamistas que resultou em centenas de mortes e sequestros. Apesar de uma trégua temporária no final de novembro, ainda há dezenas de pessoas mantidas como reféns em Gaza, com relatos de mortes e a necessidade urgente de ações para garantir a segurança e o respeito à vida humana.

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