Jerônimo Coelho ocupou diversos cargos ao longo de sua carreira, como deputado na Assembleia Legislativa Provincial Catarinense, deputado geral na Assembleia Geral Legislativa (atual Câmara dos Deputados), conselheiro do Império, conselheiro do imperador, presidente das Províncias do Pará e do Rio Grande do Sul, e ministro da Marinha e da Guerra do Brasil, entre outros. Sua atuação é reconhecida como crucial no restabelecimento da paz durante a guerra civil que assolou a Província do Rio Grande do Sul.
Nascido em 1806 em Laguna, Santa Catarina, Jerônimo Francisco Coelho foi formado em matemática e engenharia pela Academia Imperial Militar. Ele foi o responsável pela introdução do prelo em Santa Catarina, permitindo a impressão do primeiro jornal na região em 1831. Além disso, foi o fundador da primeira loja maçônica de Santa Catarina e teve uma vasta produção literária jornalística, sendo membro de diversas instituições culturais.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília, reúne os nomes daqueles que se destacaram de forma heroica na história do Brasil. A inscrição de um novo personagem nesta obra emblemática requer a aprovação de uma lei pelo Congresso Nacional, o que está sendo pleiteado por meio do projeto de lei em questão.
Jerônimo Francisco Coelho deixou um legado significativo na história do Brasil, sendo reverenciado em diversas instituições, ruas e praças em cidades catarinenses. Sua influência e importância como político e líder no século 19 são reconhecidas e celebradas até os dias atuais. O reconhecimento de sua trajetória no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria seria uma merecida homenagem póstuma a esse ilustre personagem da história brasileira.
