Tensão na fronteira: barco brasileiro retido por bolivianos só será liberado se embarcação boliviana também for solta

Após apuração realizada por uma fonte que atua no porto de Guajará-Mirim, foi constatado que o lado boliviano somente concordará em liberar o barco brasileiro detido se a embarcação boliviana detida pela Polícia Federal também for solta. Além disso, foi relatada uma tentativa de mais “sequestros” de barcos brasileiros.

O incidente ocorreu no final da tarde de sexta-feira, logo após o barco de inscrição Aquaflex partir do porto de Guajará-Mirim, em Rondônia, atravessar a fronteira e chegar ao porto de Guayaramerin. A retenção da embarcação foi realizada por membros da associação de pequenas embarcações, conhecidos como “peque peques”, no momento em que ela atracava no Porto Oficial da Bolívia Nicolas Suarez com passageiros e tripulantes a bordo.

Na noite da mesma sexta-feira, de forma emergencial, barcos bolivianos receberam permissão para cruzar a fronteira e transportar as pessoas presentes, incluindo crianças e brasileiros que estudam no país, que aguardavam para retornar para casa. O trajeto foi realizado sob forte escolta para garantir a segurança dos passageiros.

A situação delicada no porto de Guajará-Mirim ilustra a tensão que permeia as relações entre Brasil e Bolívia nesse contexto. As negociações e ações envolvendo as embarcações detidas evidenciam a complexidade das questões fronteiriças e a necessidade de diálogo entre os países para resolução pacífica de conflitos. A comunidade internacional observa com atenção o desenrolar dos acontecimentos e aguarda desdobramentos que possam trazer uma solução satisfatória para ambas as partes envolvidas.

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