Bolsonaro esclareceu que o documento que ficou conhecido como “minuta do golpe”, o qual previa a intervenção no Poder Judiciário para impedir a posse do presidente Lula e convocar novas eleições, não tratava de decretar estado de sítio no Brasil de forma unilateral. Segundo ele, a proposta ainda precisaria ser submetida ao Congresso Nacional para ser devidamente analisada e votada.
Além disso, o ex-presidente criticou a postura de alguns setores da sociedade que estariam tentando desestabilizar o governo e prejudicar a normalidade democrática do país. Ele ressaltou a importância de garantir eleições livres e justas, sem suspeitas de fraudes ou interferências indevidas.
No que diz respeito à sua relação com Elon Musk, Bolsonaro mencionou que o empresário apresentou provas que evidenciaram a suposta ameaça à democracia brasileira. Ele destacou a importância da liberdade de expressão e criticou ações que visam censurar o discurso político nas redes sociais.
O ex-presidente também fez críticas aos seus adversários políticos, acusando-os de desejar implementar uma ditadura no Brasil, com controle da mídia e restrição das liberdades individuais. Ele reiterou sua postura de defesa da democracia e da soberania nacional, destacando que sua ascensão à presidência se deu de forma legítima, por vontade popular.
Além disso, Bolsonaro elogiou o ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, e criticou o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele afirmou que poderia estar vivendo confortavelmente nos Estados Unidos, mas escolhe permanecer no Brasil para lutar por seus ideais e defender seu legado político.
O discurso do ex-presidente foi acompanhado por sua esposa, Michelle Bolsonaro, e por diversos apoiadores e lideranças políticas, que reforçaram o apoio ao seu governo e às suas pautas. A manifestação contou com a presença de figuras importantes do cenário político nacional, como o deputado Marco Feliciano e o pastor Silas Malafaia, que endossaram as palavras de Bolsonaro em defesa da democracia e da liberdade.
