A geração mais antiga relembra com nostalgia dos tijolões da Nokia e Ericsson, que marcaram uma significativa evolução na comunicação móvel. No entanto, o marco definitivo veio em 2007 com o lançamento do iPhone por Steve Jobs, introduzindo uma estação móvel pessoal multifuncional que revolucionou a forma como nos relacionamos com a tecnologia.
É inevitável resistir às mudanças e se apegar a um passado saudosista, pois cada época apresenta seus próprios desafios e oportunidades. Os celulares modernos não representam um retrocesso em relação ao passado, mas sim uma evolução tecnológica que abre novas possibilidades e horizontes.
Na esfera política, as redes sociais e a internet não são responsáveis pela polarização extrema, mas sim ferramentas que amplificam as vozes das bolhas sociais. O embate entre Elon Musk e o STF exemplifica como a tecnologia pode potencializar conflitos, mas também promover o bem.
A responsabilidade pelo uso ético ou antiético da tecnologia recai sobre os seres humanos que a utilizam. Cabe a cada indivíduo decidir como empregar essas ferramentas em prol do bem comum. O controle social e democrático das redes sociais é essencial para combater práticas condenáveis, sem censurar opiniões divergentes.
Em última instância, a qualidade da educação e das relações humanas reflete-se nos conteúdos compartilhados nas redes sociais. A tecnologia, por si só, é neutra, sendo a educação de qualidade a principal chave para garantir o uso responsável e ético das ferramentas digitais.