A análise detalhada realizada por Marcello Perillo, da Universidade de Bonn, indicou que o animal estava em fase de crescimento no momento de sua morte. A estimativa de tamanho foi obtida a partir da comparação da mandíbula descoberta com fósseis de outros ictiossauros. A curvatura da mandíbula, que possui mais de dois metros de comprimento, sugere que se trata de uma nova espécie, ainda não catalogada.
Os ictiossauros, que lembram os golfinhos modernos em sua aparência, surgiram há cerca de 250 milhões de anos. Com o passar do tempo, alguns deles se tornaram gigantes marinhos, como o Ichthyotitan severnensis, que viveu aproximadamente 202 milhões de anos atrás. Este colosso marinho era provavelmente um dos maiores répteis marinhos já existentes.
A mandíbula do Ichthyotitan severnensis será exposta no Museu e Galeria de Arte de Bristol, no Reino Unido. O achado representa uma importante contribuição para o estudo da paleontologia marinha e da evolução dos grandes répteis no nosso planeta. A descoberta do Ichthyotitan severnensis reforça a importância da preservação e estudo do passado para entendermos melhor a diversidade e grandiosidade da vida que habitou a Terra em eras remotas.