Tensões entre Israel e Irã aumentam com possíveis novas sanções e reunião de gabinete de guerra de Netanyahu.

Israel está em alerta máximo diante das recentes ameaças vindas do Irã, o que levou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a convocar uma reunião de emergência do gabinete de guerra. Nessa reunião, Netanyahu discutirá possíveis respostas à escalada de tensão provocada pelo país vizinho, que tem sido apoiado por grupos como o Hamas.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan anunciou planos de impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones do Irã nos próximos dias. Essas medidas fazem parte de uma estratégia mais ampla de interromper a atividade considerada “maligna e desestabilizadora” do Irã, como afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

As ações dos Estados Unidos também encontraram eco na União Europeia, onde o chefe de política externa, Josep Borrell, defendeu a ampliação das sanções contra o Irã em uma reunião de emergência. A proposta é expandir o regime de sanções para incluir o fornecimento de mísseis, além dos drones, e pode abranger até mesmo as entregas a representantes iranianos no Oriente Médio.

Essa escalada de tensão entre Israel e Irã surgiu após os recentes confrontos entre Israel e grupos apoiados pelo Irã em diferentes regiões do Oriente Médio, incluindo Líbano, Síria, Iêmen e Iraque. Desde os ataques do Hamas que resultaram em inúmeras mortes e reféns em Israel, a situação regional tem se deteriorado rapidamente.

Diante desse cenário, o mundo aguarda com apreensão as próximas medidas que serão adotadas por Israel, Estados Unidos e outros aliados para conter a ameaça representada pelo Irã e seus apoiadores na região. A paz e estabilidade no Oriente Médio estão mais uma vez ameaçadas, e a comunidade internacional busca soluções para evitar um novo conflito de proporções catastróficas.

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