Enquanto isso, nos Estados Unidos, o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan anunciou planos de impor novas sanções contra o programa de mísseis e drones do Irã nos próximos dias. Essas medidas fazem parte de uma estratégia mais ampla de interromper a atividade considerada “maligna e desestabilizadora” do Irã, como afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen.
As ações dos Estados Unidos também encontraram eco na União Europeia, onde o chefe de política externa, Josep Borrell, defendeu a ampliação das sanções contra o Irã em uma reunião de emergência. A proposta é expandir o regime de sanções para incluir o fornecimento de mísseis, além dos drones, e pode abranger até mesmo as entregas a representantes iranianos no Oriente Médio.
Essa escalada de tensão entre Israel e Irã surgiu após os recentes confrontos entre Israel e grupos apoiados pelo Irã em diferentes regiões do Oriente Médio, incluindo Líbano, Síria, Iêmen e Iraque. Desde os ataques do Hamas que resultaram em inúmeras mortes e reféns em Israel, a situação regional tem se deteriorado rapidamente.
Diante desse cenário, o mundo aguarda com apreensão as próximas medidas que serão adotadas por Israel, Estados Unidos e outros aliados para conter a ameaça representada pelo Irã e seus apoiadores na região. A paz e estabilidade no Oriente Médio estão mais uma vez ameaçadas, e a comunidade internacional busca soluções para evitar um novo conflito de proporções catastróficas.