A operação de busca e resgate teve início no domingo (14) às 7h, com a participação da Marinha e do Corpo de Bombeiros Militar de Bragança. As equipes encerraram a operação por volta das 23h30, quando alcançaram o porto de Vila do Castelo, uma comunidade de pescadores na zona rural do município.
Os trabalhos de exame médico-legal e demais procedimentos serão realizados de forma conjunta pela equipe de peritos criminais federais da Polícia Federal no Pará e pelos agentes da DVI (Identificação de Vítimas de Desastres). Este grupo é composto por peritos e papiloscopistas policiais federais do Instituto Nacional de Criminalística e do Instituto Nacional de Identificação, ambos sediados em Brasília.
O protocolo do DVI é internacional e estabelece padrões para a coleta de informações, incluindo amostras de DNA, impressões digitais, odontologia forense e características físicas como tatuagens ou cicatrizes, além de levantar dados sobre possíveis familiares das vítimas.
O barco foi encontrado por pescadores próximo à ilha de Canelas no sábado (13) e os trabalhos de resgate contaram com o apoio de diversos órgãos estaduais e municipais, como a Polícia Militar, a Polícia Científica do Estado, a Guarda Municipal de Bragança, a Defesa Civil Municipal e o Departamento Municipal de Mobilidade Urbana e Trânsito.
Até o início da tarde desta segunda-feira, o trabalho de perícia ainda não havia sido iniciado, de acordo com Ubiranilson Oliveira, coordenador municipal da Defesa Civil de Bragança. A Polícia Federal continua com as investigações para esclarecer os detalhes do caso e identificar as vítimas encontradas no barco à deriva em Bragança.