O desassoreamento, realizado pelo Daee, órgão regulador de recursos hídricos do Estado, tem como objetivo aumentar a capacidade dos rios de absorver as chuvas, contribuindo para prevenir enchentes e melhorar as condições dos cursos d’água. Essa intervenção é realizada ao longo de 165 quilômetros do Tietê e 25 quilômetros do Pinheiros, com um investimento previsto de R$ 1,3 bilhão até 2026.
Além do desassoreamento, o Daee atua na gestão de pôlderes, como os 12 equipamentos ao longo da marginal Tietê que operam durante temporais para evitar alagamentos. Novos piscinões estão em construção para armazenar águas das chuvas e evitar enchentes, com destaque para o RM-19 e RA-01 em São Paulo, e TG-09, EU-08 e EU-09 em Franco da Rocha.
Uma solução inovadora está sendo preparada para o assoreamento do rio na região da barragem de Pirapora do Bom Jesus, envolvendo a retirada de macrófitas e a abertura de um canal. Além disso, estão sendo propostas metas anuais atualizadas para o programa, visando a retirada de quantidades específicas de sedimentos nos próximos anos.
O terceiro eixo de atuação do Daee foca na preservação das várzeas para proteger as áreas alagáveis, garantindo opções de lazer e evitando ocupações que coloquem em risco a população. O programa ainda prevê o reflorestamento de 61 hectares, obras para melhorar o tratamento de esgoto e a proteção de áreas verdes estruturadas.
Com um investimento total de US$ 100 milhões financiado pelo BID, o governo de São Paulo demonstra seu compromisso em solucionar problemas históricos e modernizar a gestão dos recursos hídricos, visando o bem-estar da população e a preservação ambiental.
