No início do mês, BRB e Flamengo aprovaram a criação da nova empresa, na qual o banco será sócio e o clube terá a opção de compra de 45% do capital, com participação nos lucros de forma igualitária. Essa empresa será responsável por estruturar plataformas e produtos, além de contratar o BRB para continuar concedendo crédito aos clientes, que já somavam 3,5 milhões em dezembro do ano passado.
O presidente do BRB, Paulo Roberto Costa, destacou que essa nova estrutura traz mais liberdade e foco para a atuação, uma vez que uma equipe dedicada estará à frente do projeto. O contrato original, firmado em 2020, foi dividido em três partes: um para a parceria em si, outro para licenciamento e um terceiro para o patrocínio do banco ao clube, com validade de 20 anos.
O banco digital do Flamengo foi um marco na expansão do BRB pelo país, levando a instituição a ter clientes em 93% das cidades brasileiras. Com a considerável base de torcedores do clube, estimada em 50 milhões de pessoas, o BRB enxerga um grande potencial no mercado dos bancos digitais e por isso busca um terceiro sócio para a nova empresa, atraindo interesse de empresas de tecnologia, bancos digitais e até do setor de turismo e transporte.
A paixão dos brasileiros pelo futebol tem se mostrado um campo fértil para parcerias entre clubes e instituições financeiras, como é o caso do Corinthians e do Palmeiras, que já possuem seus próprios bancos digitais. Com as mudanças em andamento, o Nação Fla busca fortalecer sua presença no mercado e oferecer um serviço ainda mais completo e inovador para seus clientes.