O texto de Prata ressoou em muitas pessoas, inclusive em uma mãe que se viu numa situação semelhante enquanto conversava com a filha e suas amigas. Tentando convencer as crianças a se desconectar dos smartphones antes de dormir, a mãe se deparou com a resistência das jovens. Uma delas argumentou que precisava do smartphone para despertar no dia seguinte, enquanto outra afirmou que só conseguia jantar e dormir assistindo a vídeos.
Essa realidade descrita pela mãe, embora pareça comum nos dias de hoje, levanta questões sobre o impacto do uso excessivo de tecnologia nas crianças. O texto de Prata alerta para os perigos das redes sociais, que podem expor os jovens a conteúdos inapropriados, validação através de likes e até mesmo riscos de segurança, como phishing e pedofilia.
Diante desse cenário, o autor e outros especialistas apontam a necessidade de a sociedade como um todo se envolver nessa luta para proteger as crianças dos malefícios das redes sociais. Além disso, a atuação do poder público também é fundamental nesse processo, como exemplificado pela lei na Flórida que proíbe redes como TikTok e Instagram de concederem contas a menores de 14 anos.
No entanto, a responsabilidade não pode recair apenas sobre os ombros das mães, como algumas sugestões machistas e elitistas insinuam. A proteção das crianças diante dos perigos das redes sociais é uma responsabilidade de toda a sociedade, que precisa se unir e pressionar por medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos jovens em um ambiente virtual cada vez mais complexo e desafiador.