Os números mais recentes indicam também uma revisão para baixo em relação ao levantamento feito em fevereiro, com uma redução de 2,3 milhões de toneladas, equivalente a 0,8%. A área a ser colhida na safra de 2024 é estimada em 77,7 milhões de hectares, uma diminuição de 0,2% em relação ao ano anterior, o que corresponde a 125,5 mil hectares a menos. Em comparação com a estimativa de fevereiro, a área a ser colhida sofreu uma redução de 0,4%, ou 286 mil hectares a menos.
Os três principais produtos da safra brasileira de grãos – arroz, milho e soja – representam juntos 91,6% da estimativa de produção e 87,0% da área a ser colhida. Em relação a 2023, a área destinada à produção de algodão herbáceo, arroz, feijão e soja deve ser maior, enquanto é esperada uma redução nas áreas de sorgo, trigo e milho. Especificamente no milho, a área colhida deverá apresentar queda de 8,2% na 1ª safra e de 5,1% na 2ª safra.
Esses números refletem os desafios enfrentados pelo setor agrícola brasileiro e a importância de monitorar de perto o desenvolvimento das safras para garantir a segurança alimentar do país e a estabilidade econômica dos produtores rurais. A expectativa é que as condições climáticas e a implementação de tecnologias adequadas possam contribuir para a melhoria dos resultados ao longo do ano.