O membro do gabinete de guerra de Israel, Benny Gantz, declarou que o grupo extremista Hamas foi militarmente derrotado, mas prometeu continuar a luta contra os remanescentes nos próximos anos. A violência atingiu um novo nível quando um bombardeio israelense em Gaza resultou na morte de três filhos e quatro netos do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, que reside no Catar. Mesmo diante dessa tragédia pessoal, Haniyeh afirmou que a posição do grupo nas negociações em curso no Cairo não será alterada, mantendo as exigências claras e inegociáveis.
O ciclo de negociações, mediado por Catar, Egito e Estados Unidos, teve início no domingo, mas até o momento não houve avanços significativos. O Hamas está analisando uma proposta apresentada pelos mediadores, mas não há indicações de progresso nas negociações. A população de Gaza segue em meio aos escombros, em meio ao desespero e à incerteza quanto ao futuro.
A comunidade internacional tem acompanhado com preocupação a situação em Gaza, clamando por uma solução diplomática e humanitária para o conflito que assola a região há anos. Enquanto isso, a população sofre as consequências da violência, da destruição e da falta de recursos básicos para sua sobrevivência.