A atriz francesa Judith Godrèche iniciou uma campanha incisiva para expor o abuso de crianças e mulheres enraizado na indústria cinematográfica francesa. Aos 52 anos, ela revelou um passado marcado por um relacionamento abusivo com um diretor de cinema quando tinha apenas 14 anos.
Após dirigir, escrever e estrelar uma série que abordava sua carreira, Godrèche foi alertada sobre um documentário de 2011 que a fez reviver traumas do passado. A partir desse momento, ela decidiu tomar medidas concretas e registrou uma denúncia de estupro de menor em uma unidade policial especializada.
Desde então, a atriz tem sido uma presença constante, levando o assunto do abuso na indústria cinematográfica a todos os meios de comunicação possíveis, incluindo aparições na televisão, rádio e até mesmo diante do Parlamento francês.
Sua coragem inspirou outras mulheres e homens a se manifestarem sobre suas experiências de abuso na indústria cinematográfica da França. Enquanto o movimento #MeToo teve um grande impacto em Hollywood, na França a resistência tem sido mais intensa, mas parecem estar ocorrendo mudanças na percepção.
A criação da Associação de Atrizes (ADA) em 2021, a pressão por mudanças estruturais na indústria e a exigência de presença de coordenadores de intimidade no set são algumas das iniciativas que mostram um movimento crescente em direção à proteção das vítimas.
No entanto, a resistência também é evidente, com figuras proeminentes como Gérard Depardieu enfrentando acusações de assédio sexual e abuso, e o presidente Emmanuel Macron reagindo contra o que ele chamou de “caça às bruxas”.
O acerto de contas na indústria cinematográfica francesa ainda está em andamento, mas figuras como Judith Godrèche estão liderando a mudança e pressionando por um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os envolvidos. A esperança é que o movimento iniciado por Godrèche possa abrir caminho para uma indústria cinematográfica mais ética e responsável na França.
Após dirigir, escrever e estrelar uma série que abordava sua carreira, Godrèche foi alertada sobre um documentário de 2011 que a fez reviver traumas do passado. A partir desse momento, ela decidiu tomar medidas concretas e registrou uma denúncia de estupro de menor em uma unidade policial especializada.
Desde então, a atriz tem sido uma presença constante, levando o assunto do abuso na indústria cinematográfica a todos os meios de comunicação possíveis, incluindo aparições na televisão, rádio e até mesmo diante do Parlamento francês.
Sua coragem inspirou outras mulheres e homens a se manifestarem sobre suas experiências de abuso na indústria cinematográfica da França. Enquanto o movimento #MeToo teve um grande impacto em Hollywood, na França a resistência tem sido mais intensa, mas parecem estar ocorrendo mudanças na percepção.
A criação da Associação de Atrizes (ADA) em 2021, a pressão por mudanças estruturais na indústria e a exigência de presença de coordenadores de intimidade no set são algumas das iniciativas que mostram um movimento crescente em direção à proteção das vítimas.
No entanto, a resistência também é evidente, com figuras proeminentes como Gérard Depardieu enfrentando acusações de assédio sexual e abuso, e o presidente Emmanuel Macron reagindo contra o que ele chamou de “caça às bruxas”.
O acerto de contas na indústria cinematográfica francesa ainda está em andamento, mas figuras como Judith Godrèche estão liderando a mudança e pressionando por um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os envolvidos. A esperança é que o movimento iniciado por Godrèche possa abrir caminho para uma indústria cinematográfica mais ética e responsável na França.
