O general Herzi Halevi tentou justificar as ações das forças armadas israelenses, argumentando que estavam em guerra com o Hamas e não com a população de Gaza. No entanto, as violações das leis de guerra mostram claramente que, na prática, todos os habitantes do território são vistos como alvos em potencial. O que deveria ser uma tentativa de separar os combatentes do escudo humano acabou se transformando em um ataque generalizado.
A situação em Gaza se tornou caótica, com uma crise humanitária que se combina com um desastre sanitário. O Hamas, mesmo derrotado militarmente, saiu fortalecido pela narrativa antissemita que se espalhou pelo mundo. A solução para o conflito passa não apenas pela hegemonia militar, mas pela busca de uma saída política que substitua a ditadura do Hamas por um governo representativo.
As tentativas de negociação foram barradas pelo governo israelense, que segue uma linha de confronto em vez de buscar soluções diplomáticas. Netanyahu parece mais interessado em manter-se no poder do que em resolver o impasse na região. A situação em Gaza se deteriora cada vez mais, com gangues aproveitando a ausência de controle para agir de forma violenta.
A crise humanitária se agrava, com a ajuda externa sendo bloqueada e a população sofrendo as consequências. A intervenção dos EUA poderia ser decisiva para interromper a tragédia, mas será que Biden terá a coragem necessária para enfrentar essa situação? O cenário é desolador, com a população de Gaza sofrendo as consequências de um conflito que parece não ter fim. A esperança de uma solução pacífica parece cada vez mais distante, deixando um rastro de destruição e sofrimento.