A pesquisa, realizada pela Global Forest Watch em parceria com o Laboratório de Análise e Descoberta Global de Terras da Universidade de Maryland, destaca a importância das florestas tropicais primárias na luta contra as mudanças climáticas e na preservação da biodiversidade. A diretora do projeto Global Forest Watch, Mikaela Weisse, ressaltou que esses ecossistemas desempenham um papel crucial na captura de carbono e na manutenção da fauna e flora.
A diminuição do desmatamento no Brasil em 2023 é atribuída às ações do governo federal, que intensificou o combate aos crimes ambientais e reconheceu novos territórios indígenas durante o primeiro ano de gestão do presidente Lula. Apesar dos avanços na Amazônia, outros biomas como o cerrado e o pantanal ainda enfrentam perdas significativas de vegetação.
No cenário global, o Brasil representou 43% da perda total de florestas tropicais em 2022, número que caiu para 30% em 2023. Outro destaque do estudo foi a Colômbia, que sob a liderança do presidente Gustavo Petro, reduziu em 49% o desmatamento de suas florestas primárias no mesmo período.
No entanto, o mundo ainda está distante de alcançar a meta de acabar com o desmatamento até 2030, estabelecida na Declaração dos Líderes de Glasgow. Os trópicos perderam 3,7 milhões de hectares de floresta primária em 2023, sendo que países como Bolívia, Laos, Nicarágua e outros apresentaram aumentos na perda de cobertura florestal.
Apesar dos desafios, a redução do desmatamento no Brasil e em outros países é um passo importante na direção da preservação ambiental e do combate às mudanças climáticas. A conscientização e o engajamento de governos, organizações e da sociedade civil são fundamentais para garantir a sustentabilidade das florestas e do planeta como um todo.