O que chama a atenção nesse trágico evento é o fato de que Fernando havia recuperado sua CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apenas 12 dias antes do acidente. A Secretaria da Segurança Pública informou que a habilitação do empresário estava suspensa e foi devolvida a ele no dia 19 de março, sem especificar os motivos da suspensão.
Além disso, Fernando foi indiciado na segunda-feira (1º) por homicídio doloso, ou seja, com a intenção de matar, além de lesão corporal, já que ele transportava um passageiro no momento do acidente e fugiu do local. O passageiro, Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos, foi levado ao Hospital São Luiz Tatuapé para atendimento médico.
A defesa de Fernando negou a fuga e alegou que o acidente foi uma fatalidade. No entanto, testemunhas relataram que o empresário apresentava sinais de embriaguez, como cambaleio e fala pastosa. Imagens do acidente mostram o impacto da colisão, que resultou na morte do motorista de aplicativo.
A Polícia Militar liberou Fernando para ser levado a um hospital devido a um ferimento na boca, mas não foi encontrado pelos policiais no local indicado. A investigação sobre o caso ainda está em andamento, com a polícia apurando a dinâmica da ocorrência para identificar possíveis erros de procedimento.
Os advogados de Fernando alegam que ele estava em estado de choque com o acidente e a morte do motorista do outro veículo, motivos pelos quais não atenderam as ligações da polícia. A defesa afirmou que todas as circunstâncias do acidente serão investigadas e que o empresário está disposto a colaborar com as autoridades.
Este trágico ocorrido serve como um alerta sobre a importância da responsabilidade no trânsito e as consequências devastadoras que podem resultar de ações imprudentes ao volante. A sociedade espera que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de lição para evitar futuros acidentes semelhantes.