Erro grave em bombardeio em Gaza: Israel se desculpa e promete medidas para evitar tragédias futuras.

Após o trágico bombardeio em Deir al Balah, no centro de Gaza, que resultou na morte de sete trabalhadores humanitários, o comandante das Forças de Defesa israelenses, general Herzi Halevi, reconheceu publicamente que se tratou de “um erro grave”. Em suas declarações, ele afirmou que o incidente ocorreu devido a uma identificação errônea durante a noite, em um contexto de guerra e condições extremamente complexas, ressaltando que não deveria ter acontecido.

A World Central Kitchen, organização na qual os funcionários mortos trabalhavam, divulgou que os trabalhadores estavam em uma região sem conflitos e que o trajeto estava devidamente coordenado com o Exército de Israel. Os países representados pelos cidadãos mortos em Gaza estão aguardando as primeiras conclusões da investigação conduzida por Israel, que decidiu enviar funcionários para apresentar pessoalmente os resultados desta apuração.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, entrou em contato com o fundador da World Central Kitchen, o chef espanhol José Andrés, para pedir desculpas pelo trágico incidente. Além disso, o porta-voz do exército, Daniel Hagari, está diretamente envolvido nas respostas e na comunicação com as partes afetadas.

As vítimas do bombardeio foram identificadas como o palestino Saifeddine Issam Ayad Abutaha, a australiana Lalzawmi (Zomi) Frankcom, o polonês Damian Sobol, o americano-canadense Jacob Flickinger e os britânicos John Chapman, James (Jim) Henderson e James Kirby. A World Central Kitchen os considerou heróis pela atuação humanitária que desempenhavam.

Israel está tratando a situação com seriedade, enfrentando a crise diplomática decorrente do incidente. A investigação em andamento buscará esclarecer os eventos que levaram a esse trágico desfecho e promover a responsabilização dos envolvidos no erro que resultou na morte dos trabalhadores humanitários.

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