Aos 80 anos, Corina Yoris foi indicada pela oposição como candidata à Presidência, mas teve seu nome rejeitado na plataforma eleitoral, resultando na inscrição provisória do ex-diplomata Edmundo González. No entanto, a coalizão opositora reitera seu desejo de substituir o nome de González pelo de Yoris até o próximo dia 20, conforme permitido pela legislação eleitoral vigente.
A situação política na Venezuela tornou-se ainda mais complexa com a inabilitação política de María Corina Machado, que inicialmente seria a candidata preferida da oposição. Diante desse cenário, a incerteza paira sobre o desfecho das eleições e a possível fragmentação da coalizão opositora.
Corina Yoris, uma renomada professora universitária e doutora em história, destacou em entrevista a sua convicção democrática e a importância do apoio internacional para a restauração da democracia na Venezuela. Ela enfatizou a necessidade de eleições livres, transparentes e credíveis, respeitando os direitos políticos dos cidadãos venezuelanos.
Além disso, Yoris compartilhou sua visão política e econômica, defendendo o livre mercado como forma de impulsionar a economia venezuelana e reduzir a diáspora no país. Ela também abordou as consequências pessoais da ditadura no seu dia a dia, destacando os desafios enfrentados em termos de segurança e qualidade de vida.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Corina Yoris demonstrou determinação e esperança em relação ao desenrolar do processo eleitoral, ressaltando a importância de se manter firme na luta por eleições justas e democráticas. A oposição venezuelana aguarda ansiosamente os próximos capítulos dessa movimentada saga política, com a esperança de alcançar um desfecho positivo para o país.