Investigação revela ligação de milícias com assassinato de Marielle Franco: poder público envolvido no favorecimento e atuação dos grupos criminosos no Rio.

No dia 14 de março de 2018, o Rio de Janeiro foi chocado com a notícia do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Ambos foram vítimas de tiros enquanto estavam dentro do carro, sendo que Marielle, originária da comunidade da Maré, era conhecida por sua atuação contra grupos criminosos.

Marielle Franco não se calou diante do crime e do caos que assola o Rio de Janeiro. Em seu combate aos grupos criminosos, ela contava com o apoio e a admiração do ex-deputado federal Marcelo Freixo, que chegou a descrever a investigação de seu assassinato como fundamental para compreender a situação caótica em que a cidade se encontra.

De acordo com Carolina Grillo, coordenadora do Grupo de Estudos sobre Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (UFF), as investigações da Polícia Federal apontam para uma forte influência das milícias nos altos escalões das instituições policiais do Rio de Janeiro. Ela também ressalta a participação ativa do poder público no favorecimento e na atuação desses grupos criminosos.

Recentemente, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, presos no domingo, foram diretamente ligados às milícias que assolam o Rio de Janeiro. Essa ligação com o crime organizado reforça a complexidade da situação na cidade e a necessidade de investigações profundas para desmantelar essas organizações criminosas.

A morte de Marielle Franco não foi apenas a perda de uma voz corajosa que se levantava contra o crime no Rio de Janeiro, mas também um alerta sobre a gravidade da situação e a urgência de ações efetivas para combater as milícias e garantir a segurança da população carioca.

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